Quando um local público pega fogo, sobretudo se for de repente, é possível que a consequência seja uma grande tragédia. E, infelizmente, não faltam histórias de incêndios no Brasil, que geraram muita comoção, curiosidade e ainda são lembrados.
Por isso, preparamos um texto com os casos mais famosos e os detalhes das investigações, que foram noticiados à época. Além disso, certamente torcemos para que desastres do tipo não tornem a acontecer.
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Principais incêndios no Brasil
Em ordem decrescente, listamos os eventos mais conhecidos, que chamaram atenção pelas causas, número de vítimas, localidades, entre outros pontos.
Alojamento do Flamengo
Um dos últimos incêndios no Brasil ocorreu na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em fevereiro de 2019. Sem dúvidas, chocou muitas pessoas, principalmente para amantes do futebol.
O fogo começou às 5 da manhã e foi provocado pelo curto-circuito no ar-condicionado de um dos quartos. Depois, se espalhou lentamente pelo restante da base.
Nesta situação, 10 adolescentes entre 14 e 17 anos, que treinavam para ser jogadores profissionais, morreram. Entre os 3 sobreviventes, um deles teve mais de 35% do corpo queimado.
Museu Nacional
Em setembro de 2018, no bairro Quinta da Boa Vista da mesma cidade (RJ), o edifício foi consumido pelas labaredas. Assim, cerca de 90% do seu rico acervo histórico e científico foram completamente perdidos.
No entanto, o incêndio começou depois do horário de visitação e, felizmente, ninguém se machucou.
Depois, uma investigação da Polícia Federal descobriu que a causa foram as péssimas instalações elétricas.
Boate Kiss
A cidade de Santa Maria (RS) deu palco a um dos piores incêndios no Brasil em janeiro de 2013.
Isso porque ele terminou com um número altíssimo de vítimas, tanto mortas quanto feridas, a grande maioria de estudantes universitários. Faleceram 242 pessoas e 680 ficaram lesionadas.
Acompanhado e comentado à exaustão, descobriu-se que foi provocado por um sinalizador externo que acendeu dentro do clube. Além disso, o isolamento acústico do teto, que não tinha proteção contra chamas, foi atingido por faíscas e elas se alastraram.
Segundo as apurações, a maioria das mortes foi consequência da fumaça, que continha cianeto, uma substância bastante tóxica.
Edifício Joelma
Em fevereiro de 1974, a cidade de São Paulo (SP) apresentou mais um episódio catastrófico que marcou a história nacional.
A queima foi gerada por um curto-circuito no sistema de refrigeração de um banco no 12º andar. No entanto, se espalhou rapidamente por todo o prédio a partir da enorme quantidade de materiais inflamáveis, como carpetes e cortinas.
Morreram 191 pessoas e 300 ficaram machucadas.
Este caso ficou famoso pelas imagens das pessoas se jogando dos andares mais altos para fugir do fogo.
Hoje, o edifício reformado abriga um grande número de empresas e escritórios, mas ainda tem cicatrizes. Afinal, muitos funcionários afirmam que, à noite, conseguem ouvir gritos dos que morreram na tragédia.
Gran Circo Norte-Americano
Considerado o maior e pior de todos os incêndios no Brasil, este ocorreu em 1961, na cidade de Niterói (RJ). Inclusive, o pior de tudo é ter sido consequência de um ato criminoso.
Adílson Marcelino Alvez, conhecido como “Dequinha”, trabalhou na montagem por apenas 2 dias, foi demitido e jurou que se vingaria. Por isso, usando gasolina, acendeu as chamas na lona do circo quando havia 3000 pessoas lá dentro, assistindo o espetáculo.
Nele, morreram 503 pessoas e mais de 800 ficaram feridas. Isso porque só havia uma saída, que estava fechada com grades.
Por ter doenças mentais, Adílson foi julgado e condenado a 16 anos de prisão e 6 de internação em uma instituição.
A causa dos incêndios no Brasil
A partir desse estudo de casos, a maioria das queimas acontece devido a curtos-circuitos nos sistemas elétricos.
Segundo a Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos da Eletricidade (Abracopel), mais de 50% dos eventos é consequência de sobrecarga elétrica. Esses dados englobam tanto casas quanto apartamentos e são do ano de 2020.
Ou seja, a manutenção periódica é fundamental. Da mesma forma, ter hábitos de prevenção e equipamentos adequados de combate à combustão.
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